terça-feira, 2 de dezembro de 2008

AT THE END OF OUR DAYS


End Of Our Days
(Howie Day)


Here, where they can't find us
Tell them to call
Me up
I tell you, we
Met here on purpose
I bet they can't wait
To wake us up
It's all a little bit strange
I know it's a little bit strange

Make, point, and ignore them
Come on let's wait
This out
They find that we
Never stop turning
And sometimes it's tough
To change direction
I know it's a little bit strange
It's all a little bit strange

At the end of our day
Well I'm
Gonna say what I mean
Well I'm
Slipping all away, away
At the end of our days
We'll escape
We'll escape

Oooh, Oooh...

I know it's a little bit strange
It's all a little bit strange
At the end of a day
Well I'm
Gonna say what I mean
Well I'm
At the end of a day
I'm
Gonna say what I mean
Well I'm
Slipping all away
Slipping all away
Slipping all away
Now
At the end of our days
We'll escape
We'll escape
Oh there's no escape
We'll escape
Oh, yeah

domingo, 30 de novembro de 2008

Right Here Waiting

sábado, 22 de novembro de 2008

Nature Boy - Nat King Cole

Jealous Guy

Something

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Cry me A River - Dinah Washington

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Que c'est triste Venise - Charles Aznavour



Que c'est triste Venise
Au temps des amours mortes
Que c'est triste Venise
Quand on ne s'aime plus
On cherche encore des mots
Mais l'ennui les emporte
On voudrais bien pleurer
Mais on ne le peut plus
Que c'est triste Venise
Lorsque les barcarolles
Ne viennent souligner
Que des silences creux
Et que le cœur se serre
En voyant les gondoles
Abriter le bonheur
Des couples amoureux
Que c'est triste Venise
Au temps des amours mortes
Que c'est triste Venise
Quand on ne s'aime plus
Les musées, les églises
Ouvrent en vain leurs portes
Inutile beauté
Devant nos yeux déçus
Que c'est triste Venise
Le soir sur la lagune
Quand on cherche une main
Que l'on ne vous tend pas
Et que l'on ironise
Devant le clair de lune
Pour tenter d'oublier
Ce qu'on ne se dit pas
Adieu tout les pigeons
Qui nous ont fait escorte
Adieu Pont des Soupirs
Adieu rêves perdus
C'est trop triste Venise
Au temps des amours mortes
C'est trop triste Venise
Quand on ne s'aime plus

Mais Divas Negras - VII

Mais Divas Negras - VI

Mais Divas Negras - V

Mais Divas Negras - IV

Mais Divas Negras - III

Mais Divas Negras - II

Mais Divas Negras - I

domingo, 22 de junho de 2008

Elza Soares - Passeando pela melodia

terça-feira, 10 de junho de 2008

Faróis ao redor do Mundo

Imagens no Espelho

terça-feira, 3 de junho de 2008

Guernica 3D

Mercedes Sosa

Propaganda Criativa

sábado, 31 de maio de 2008

Beijos na Arte - IV


O Beijo - Auguste Rodin - Escultura
Para Yasmin

Beijos na Arte - III


O beijo - Edvard Munch - Óleo sobre tela - 99 x 80,5 cm
Para Yasmin

Beijos na Arte - II


O Beijo - Francesco Hayez - Óleo sobre tela - 110 x 88 cm
Para Yasmin

Beijos na Arte - I


Beijo roubado - Jean Fragonard - Óleo sobre tela - 45 x 55 cm
Para Yasmin

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Little Girl Blue - Janis Joplin


Sente-se ali... conte seus dedos.
O que mais, o que mais há para fazer?
Oh e eu sei o que você sente,
Eu sei a sensação, sei o que está se passando com você
Ah sente-se ali, hmm, conte,
Ah, conte seus pequenos dedos.
Minha pequena menina infeliz, oh, pequena menina triste


Oh senta-se ali, conte aqueles pingos de chuva
Oh, sinta-as caindo, Oh querida, todas elas a sua volta
Meu bem, você não sabe que é tempo
Eu sinto que é tempo,
Alguém disse-lhe, porque você queria saber
Que tudo que você sempre sentiu tem que contar adiante
Ou ser mesquinha sucessivamente
Essa sensação é apenas como aqueles pequenos pingos de chuva
Quando caírem, querida, todo em torno de você.
Oh, eu sei o quanto você é infeliz.

Oh senta-se lá, ah vá adiante, vá adiante
E conte seus dedos.
Eu não sei o que mais, o que mais
Meu bem, você deve fazer
E eu sei como você se sente
E eu sei que você não tem motivos para ir a diante,
Oh meu bem, vá e sente-se bem ali no cantinho,

Eu quero que você conte, oh, conte seus dedos,
Ah, minha infeliz, minha desafortunada
E minha pequena, oh, pequena menina triste,
Eu sei que você é infeliz,
Ah, meu bem, eu sei,
Meu bem, eu sei exatamente como você se sente.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Frases...

O sorriso enriquece os recebedores sem empobrecer os doadores.
Mario Quintana

domingo, 25 de maio de 2008

A Dança da Psique

A dança dos encéfalos acesos
Começa. A carne é fogo. A alma arde. A espaços
As cabeças, as mãos, os pés e os braços
Tombam, cedendo à ação de ignotos pesos!

E então que a vaga dos instintos presos
- Mãe de esterilidades e cansaços -
Atira os pensamentos mais devassos
Contra os ossos cranianos indefesos

Subitamente a cerebral coréia
Pára. O cosmos sintético da Idéia
Surge. Emoções extraordinárias sinto

Arranco do meu crânio as nebulosas
E acho um feixe de forças prodigiosas
Sustentando dois monstros: a alma e o instinto!

Augusto dos Anjos

Não fui, na infância, como os outros
e nunca vi como outros viam.
Minhas paixões eu não podia
tirar de fonte igual à deles;
e era outra a origem da tristeza,
e era outro o canto, que acordava
o coração para a alegria.
Tudo o que amei, amei sozinho.
Assim, na minha infância, na alva
da tormentosa vida, ergueu-se,
no bem, no mal, de cada abismo,
a encadear-me, o meu mistério.
Veio dos rios, veio da fonte,
da rubra escarpa da montanha,
do sol, que todo me envolvia
em outonais clarões dourados;
e dos relâmpagos vermelhos
que o céu inteiro incendiavam;
e do trovão, da tempestade,
daquela nuvem que se alteava,
só, no amplo azul do céu puríssimo,
como um demônio, ante meus olhos.


Edgar Allan Poe

Rotina...

As vezes duvido se
uma vida calma e tranquila
teria sido conveniente para mim - e no entanto
às vezes anseio por isso.

Lord Byron

Um Sonho Num Sonho

Este beijo em tua fronte deponho!
Vou partir. E bem pode, quem parte,
francamente aqui vir confessar-te
que bastante razão tinhas, quando
comparaste meus dias a um sonho.
Se a esperança se vai, esvoaçando,
que me importa se é noite ou se é dia...
ente real ou visão fugidia?
De maneira qualquer fugiria.
O que vejo, o que sou e suponho,
não é mais do que um sonho num sonho.

Fico em meio ao clamor, que se alteia
de uma praia, que a vaga tortura.
Minha mão grãos de areia segura
com força, que é de ouro essa areia.
São tão poucos! Mas, fogem-me, pelos
dedos, para a profunda água escura.
Os meus olhos se inundam de pranto.
Oh! meu Deus! E não posso retê-los,
se os aperto na mão, tanto e tanto?
Ah! meu Deus! E não posso salvar
um ao menos, da fúria do mar?
O que vejo, o que sou e suponho
será apenas um sonho num sonho?

Edgar Allan Poe

sábado, 24 de maio de 2008

Fever by Peggy Lee in Bitter Moon - Polanski Movie

Vangelis - Trilha Sonora de Bitter Moon - Lua de Fel

sábado, 17 de maio de 2008

Viciado em Crack... Berry

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Beijos na Arte

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Trevas III

Fiz novamente.
Uma vez a cada dez anos
Eu o controlo

Uma espécie de milagre ambulante...
Tenho só trinta anos.
E como o gato, tenho nove vidas para morrer.

esta é a Número Três...

Sylvia Plath

(escrito após a terceira tentativa de suicídio)

Trevas II

A paixão pela destruição também é uma paixão criativa.

Mikhail Bakunin

Trevas I

Morrer
É uma arte, como tudo o mais.
Eu, por exemplo, morro excepcionalmente bem.

Morro para me sentir no inferno.
Morro para me sentir real.
Acho que se pode dizer que tenho um dom

Sylvia Plath

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Vírgula

Prometeus - Revolução da mídia - Dica da Helô

domingo, 4 de maio de 2008

Lady Day



sábado, 3 de maio de 2008

Jingo - Carlos Santana - Do álbum "Santana" de 1969

Speak Low - By Lady Day

sexta-feira, 2 de maio de 2008

The Third man - The Harry Lime Theme - Anton Karas

Tristeza

Isso me enfada; e a vós também, dissestes.
Mas como começou essa tristeza,
de que modo a adquiri, como me veio,
onde nasceu, de que matéria é feita
ainda estou por saber.
E de tal modo obtuso ela me deixa,
que mui dificilmente me conheço.


Antonio, em o Mercador de Veneza

quarta-feira, 12 de março de 2008

In Maintenance

In Maintenance - For just 32 days! 32 days? Wow!!!!!! LOL


PESCANDO PEIXES E PALAVRAS

Eu faço poemas,

como quem tece redes,

enchendo as mãos de calos,

para ajuntar os peixes,

que busca no prodigioso mar.

Há tempos em que há

boa safra e o cândido bando,

salta veloz na sancadilha,

à vista de uma borrasca,

já pressentida no ar.


A busca é sempre nula,

em tantas outras pescarias,

quando o cardume vai pra longe,

expulso pelo mar em calmaria,

sem querer jamais voltar.


Também na época de inércia

é sem sentido qualquer teimosia,

na pesca de ineficazes palavras,

que emurchecem minha poesia,

que não tem com que lutar.


Se a mente está vazia,

indolente, calma, sem cinismo,

todas as palavras desejadas

escondem-se nos meus abismos,

que teimo inutilmente resgatar.


É preciso admirar

um pescador de palavras,

como se admira

um pescador de peixes,

cada qual em seu incoerente mar.


Não os julgue tão depressa,

em suas cruas e frágeis certezas,

que nem mesmo eles sabem

em que porto encontrá-las,

ou quantos dias hão de durar.


Ame- os,

quando tocam a sua alma,

em desvairada emoção.


Odeie-os.

se lhe destroçam o âmago,

sangrando-lhe o coração.


Ignore-os,

se a você pouco falam,

acordando somente a razão.


Pescador e poeta

são seres estranhos,

pois possuem na vida,

uma doce e amarga função:

são pescadores de SONHOS.

Autora: lu dias

segunda-feira, 10 de março de 2008

Bach - Concerto in F minor

Schubert/Liszt - Ständchen

Liszt - La campanella - Performed By Arthur Rubinstein

Ludwig van Beethoven - Moonlight Sonata

Johann Sebastian Bach - 'Air' from Suite No.3 in D Major

Mozart Fantasie in D Minor

domingo, 9 de março de 2008

Greensleeves III - Piano Solo

Greensleeves II - Flute Quartet

Greensleeves I

Mozart Piano Concerto 21 K467 II- Andante, Citlalli Guevara

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Les Sentinelles de l'Iroise - Lighthouses - Faróis

Four Seasons - As Quatro Estações

Bom? Ruim? Mal? Bem? Quem sabe...

Sucesso no Youtube - Duas garotas dançando o "Créu"

Farol de Aveiro - Portugal

Quem já teve a experiência de subir as escadas espirais de um farol? Eu já tive... Lá nos meus longínquos 8 anos... Inesquecível!

Historia do Farol acima: Clique Aqui

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Audrey Hepburn - Tributo

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Angelina Jolie - She Is Like A Rainbow - Tributo

Peixe Grande - Big Fish - Tim Burton


Internet Movie Database- click here

Humor Negro IV - Animação - Corpse Bride - Tim Burton

A Noiva Cadáver


Humor Negro III - Os Fantasmas Se Divertem - Tim Burton


Humor Negro II - Death Becomes Her (A Morte Lhe Cai Bem)

Humor Negro I - Marte Ataca - Tim Burton

Paris, Texas - Wim Wenders

Magnólia - Tom Cruise


American Beauty (1999) - Movie Trailer - Kevin Spacey

Beleza Americana - Música: The Who - Baba O'Riley

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Ainda,...Dimitri Shostakovich - The Second Waltz

Belíssima Montagem...

Pequena Amostra de Colaboração - Para Helô Lima

Mandei recentemente para algumas pessoas, uma composição instrumental tocada por André Rieu, que tinha no meu arquivo, o nome de "Vienna Waltz". E perguntava neste e-mail se alguém sabia quem tinha composto a tal valsa. Pois só obtive uma resposta. E foi da Helô Lima. Que esclareceu-me que a tal composição era de Dmitri Shostakovich e que o nome dela era na realidade " Waltz 2 From Jazz Suite". Acabei por retificar o nome de meu arquivo mp3. E não foi só isso: A Helô acabou por me levar a uma outra pesquisa aonde achei um filme onde essa música foi tema. Vejam abaixo. O último filme de Kubrick, "De Olhos Bem Fechados", tem a "Waltz 2..." como tema! Tudo isto, graças a Helô Lima. Helô, o meu muito OBRIGADO!

Aqui, algum admirador de aviões, usou a mesma música.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Helpdesk

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Muppets

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Petit Fleur - Charles Aznavour

J'ai caché
Mieux que partout ailleurs
Au jardin de mon cœur
Une petite fleur

Cette fleur
Plus jolie qu'un bouquet
Elle garde en secret
Tous mes rêves d'enfant
L'amour de mes parents
Et tous ces clairs matins
Faits d'heureux souvenirs lointains

Quand la vie
Par moment me trahie
Tu restes mon bonheur
Petite fleur

Sur mes vingts ans
Je m'arrête un moment
Pour respirer
Ce parfum que j'ai tant aimé

Dans mon cœur
Tu fleuriras toujours
Au grand jardin d'amour
Petite fleur

Prend ce présent
Que j'ai toujours gardé
Même à vingt ans
Je ne l'avais jamais donné

N'ai pas peur
Cueillie au fond d'un cœur
Une petite fleur
Jamais ne meurt.

Frank Mills - Music Box Dancer

The Rolling Stones - She's a Rainbow

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Claude Monet

Caos no Aeroporto

Vídeo da família Legnaro. O Claudinho está de mais! As primas, também!

Paul Anka - Diana - (1957)

Paul Anka - You Are My Destiny

Paul Anka - Goodnight My Love

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Vangelis - Blade Runner, O caçador de Andróides

Vangelis - Conquest of Paradise

Vangelis - Chariots of Fire

Tributo aos Diferentes - Por Lu Dias

Tu me criaste em tua mente,
compuseste cada pedaço de mim,
como quem monta um quebra-cabeça.

Escolheste os sonhos que deveria sonhar,
e a existência que querias que tivesse,
junto a tua vida ridiculamente besta.

Encaixaste-me em centenas de rótulos,
sem jamais te ateres,
que eu estava bem além de ti.

E pensaste ter manobrado meus pensamentos,
sorvido minhas emoções,
transformando-nos em seres afins.

Enganaste-te pensando que pudesses me fazer curvar,
à mesmice dessa existência,
que escolheste pra ti.

E agora vês que sempre me desloquei à deriva,
feito um ciclone,
que nunca se sabe aonde vai chegar.

Então me viras o rosto com nojo de tudo que represento,
com saudade e raiva,
do que jamais fui ou vivi.

Pouco me importa a tua cara de poucos amigos,
ou as troças que fazes comigo,
pois eu sou:

o rio que corre sem vazão,
o mar que reflete no céu,
a mariposa que voa sem asas,
a miopia da razão.
o ridículo da sensatez,
o mal da bondade,
o ontem da vez,
o mau-caratismo da probidade,
a inocência da sordidez.

Sou todos os pecados do mundo,
a escória da humanidade,
ser desprezível,

sou ZEUS!

Lu Dias







domingo, 10 de fevereiro de 2008

Lovers - Tema do filme "O Clã das Adagas Voadoras" - Kathleen Battle

There was a field in my old town
Where we always played hand in hand
The wind was gently touching the grass
We were so young, so fearless

Then I dreamt o'er and over
Of you holding me tight under the stars
I made a promise to my dear lord
I will love you forever

Time has passed
So much has changed
But the field remains in my heart
Oh, where are you?
I need to tell you I still love you
So I reach out for you
You fly around me like a butterfly
Your voice still echoes in my heart
You are my true love

There was a field in my old town
Where in spring all flowers blossomed wide
We were chasing butterflies
Hand in hand 'til close of day
Your voice still echoes in my heart

Pie Jesu

Qual a melhor ? Sarah Brightman, Charlotte Church ou Hayley Westenra?

Pie Jesu domine
Dona eis requiem
Dies irae dies illa
Solvet saeclum in favilla
Teste David cum Sybilla
Tuba mirum spargen sonum
Per sepulcra regionum
Coget omnes ante thronum
Liber scriptus proferetur
In quo totum continetur
Unde mundus Judicetur
Rex Tremendae majestetis
Flammis accribu addictis
Voca me cum benedictis
Oro supplex et acclinis
Cor contritum quasi cinis
Gere curan mei finis
Lacrimosa dies illa
Qua resurget ex favilla
Judicandos homo reus
Huic ergo perce deus
Pie jesu dona eis requiem




DROGA, NÃO HÁ COMO FUGIR! - Por Lu Dias


Preciso confessar minha fraqueza,
antes que a verdade se apresente,
espero encontrar nos amigos,
tolerância, sensibilidade e que
não se tornem a mim indiferentes.

É inútil tentar conter esta torrente,
ensandecida, arrogante e sem princípios,
escorrendo frenética pelas rubras veias,
desse corpo submisso e impotente
à devastação e ferocidade deste vício.

Drogada pela toxina dessa verve,
que usa meus dedos como criados,
extenuados, dobram ao comando,
desse traficante que os abastece,
e ao longo dos anos os tem moldado.

Este cérebro é um cavalo renitente,
sôfrego, audaz, cruento e indomado,
galopando sem nunca se deter,
diante do longo caminho percorrido,
sem se sentir em paz ou acomodado.

Perdoem-me os sisudos e ponderados,
gosto da vertigem desta loucura,
que a outros têm amedrontado,
por lhes desnudar os pensamentos,
que jazem em mim escancarados.

Esta neurose vai entrando em ebulição,
sob a reação das diferentes toxinas,
enquanto me sucumbo vorazmente,
e me curvo como uma vassala,
aos “prazerosos” ditames desta sina.

É muito mais que uma compulsão,
que não me deixa espaço para a fuga,
se dela quisesse eu fugir, é verdade...
ora me leva ao ápice da insensatez,
ora me transforma numa triste figura.

Por muito tempo resisti a esta agitação,
sem jamais lhe dar um corpo concreto,
ruminei, ponderei, neguei, desisti, enganei,
mas permaneceu firme ali, diante de mim,
como um projeto informe, nebuloso e incerto.

Resta-me confessar a minha fraqueza,
aos que os meus ‘ais” têm acompanhado:
preciso viver por aí parindo palavras,
mesmo que neste parto eu continue
gemendo pela vida feito um drogado.

As palavras são os velhos e novos frutos
de tudo que plantei e arduamente colhi,
sementes de tantos abalos, botes e rebotes,
exaltações, cansaços, saltos e sobressaltos,
detonações dos pedaços expelidos de mim.

Se jamais domei estas filhas rebeldes,
rebentos de minhas constantes overdoses,
como exigir que esta mãe débil e intoxicada,
seja capaz de se manter constantemente sóbria,
no seu desvairado mundo de idéias em necrose.

Autora: lu dias

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Verdi - Traviata - Nice Animation

Homenagem da Helô para e pelo aniversário da Silvana.

Chopin Butterfly Etude - Por um grupo de Jazz Polones

OS MEUS LOUCOS QUERIDOS - VI - ULTIMA PARTE

Este, vejo-o quase todos os dias. O Rambo, é uma figura peculiar.

Catador de papelão, anda calçado com um sapato sem meia e no outro pé um tênis com uma daquelas meias coloridas de futebol, paletó e gravata (sem camisa) no verão, e nos dias frios de inverno, de camiseta regatas ou sem.

No seu carrinho, está escrito em letras garrafais : "Rambo 2008".

Quando ele faz aniversário, não sei a data ao certo, ele muda para "Rambo..." e coloca o ano a seguir!

Respeitado por todos os comerciantes de uma avenida aqui de Jacareí, que concentra o comercio de auto-peças.

Segundo um dono de farmácia, e que tem seu comércio nesta avenida, ele vive com a mãe e a sustenta.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Across The Universe

Washington, 4 fev (EFE).- A canção "Across the Universe", dos Beatles, iniciou às 21h59 (de Brasília) de hoje uma longa viagem pelo cosmos, em um dos atos da Nasa para celebra seus 50 anos de existência.
A transmissão durou quatro minutos, mas demorará 430 anos para chegar à estrela Polaris, informou Alan Buis, porta-voz do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da agência espacial americana.
A Nasa decidiu transmitir "Across the Universe" pelo espaço para celebrar seus 50 anos de existência, o nascimento dos Beatles, e os 40 anos da canção.
A agência espacial americana informou em uma nota divulgada hoje que a música dos Beatles viajará pelo espaço a 300 mil quilômetros por segundo.
"Este é o melhor dia para transmitir uma canção que fala de amor e que não é só para a Terra, mas para todo o universo", disse Martin Lewis, um fã dos Beatles que idealizou a transmissão de "Across the Universe" pelo espaço e mostrou sua idéia às autoridades da Nasa.
"Eles se entusiasmaram porque este ano são comemoradas muitas proezas da Nasa e ao mesmo tempo é o aniversário de 40 anos do dia em que a canção foi gravada", acrescentou.
Os Beatles gravaram quatro versões de "Across the Universe", e a primeira delas foi a escolhida para a transmissão à estrela Polaris, informou a Nasa.


OS MEUS LOUCOS QUERIDOS - V

Nessa mesma caminhada conheci a Pantera.

Diziam que ela tinha esse apelido por ser muito brava.

Nenhum homem se metia com ela sem de repente levar uns petelecos.

Todos os homens de rua tinham grande respeito por ela.

Era uma líder.

Nunca mais a vi, desde que abandonei esse trabalho.

Dizia minha ex-nora, que foi auxiliar de enfermagem na Santa Casa que, na realidade, o nome pantera vinha de uma tatuagem que ela tinha nas costas.

Outra coisa surpreendente, é que ela já tinha sido, a Pantera, auxiliar de enfermagem na Santa Casa de Jacareí!

Lembro-me que, nos minutos prévios da entrega da alimentação, dávamo-nos as mãos e um dos "irmãos de Francisco", fazia uma oração. E a Pantera era quem impunha respeito e silêncio naquele momento.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

OS MEUS LOUCOS QUERIDOS - IV

Certa vez, fiz um trabalho junto a um grupo ligado a Igreja Católica – chamado de "Irmãos de Francisco".

Todos os Domingos, às 13:00 h, saíamos da casa dos "Irmãos de Francisco" e percorríamos as ruas e praças de Jacareí, para levar-lhes o alimento do almoço.

Foi quando conheci duas pessoas curiosas.

O japonês, foi o primeiro e me causava certa curiosidade, pois foi o único descendente de japoneses, que vi na rua, em toda a minha vida.

Tinha também espírito calmo e pacífico.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

OS MEUS LOUCOS QUERIDOS - III

Conheci um outro (Meus Deus! O nome dele está na ponta da língua mas não consigo resgatá-lo),que era freguês do balcão de bar da padaria.

Era um técnico de radio e televisão de mão-cheia!

Do nada, desapareceu e um ano depois, vi-o vagando pelas ruas.

Não mais reconhecia ninguém.

Diziam que tinha sido abandonado pela mulher e daí para a bebida e a rua, foi um pequeno passo.


terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

OS MEUS LOUCOS QUERIDOS - II

Depois disso, lá para os meus 10 anos, conheci o "Capiau".

Na realidade era um homem de rua, que foi recolhido pelo meu pai e que morava no fundo da padaria que nós possuíamos.

Tinha morada e comida, ao troco de rachar lenha para o forno de nossa padaria.

Eu gostava muito de conversar com ele, quando esTe estava sóbrio. Dizia ter nascido em Palmeira dos Índios, cidade alagoana, no ano de 1914, mês de agosto.

Não se recordava do dia e não sabia com tinha vindo parar em São Vicente, SP.

Só pedia dinheiro para comprar fumo de rolo para seu pito.

Mas volta e meia, sumia. E passavam-se duas, três semanas para que voltássemos a ter notícias dele.

Era muito conhecido em São Vicente. Mal ficávamos sabendo de seu paradeiro, íamos buscá-lo. Sempre estava bêbado de cair. Agressivo.

Mas quando a carraspana passava, era um dos seres mais pacíficos que eu conheci.

Tinha cabelo pixaim mas ao mesmo tempo, olhos eram de um tom azul claro, como o céu, em seus dias calmos.

Que mistura de raça teria? - eu me indagava.

Não gostava de tomar banho quente. Só tomava banho frio.

Dizia que nunca tinha ficado resfriado em toda sua vida. E devia isso, aos banhos frios que tomava, segundo ele.

Era também um grande contador de causos e tinha um carinho especial por todos que davam trela a ele. Principalmente comigo, garoto chegado a jogar conversa fora.

Segundo ele, conheceu pessoalmente Lampião. Como eram contemporâneos, sempre acreditei nele.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

OS MEUS LOUCOS QUERIDOS - I

Macalé é o meu primeiro mágico, lá na infância de meus cinco anos.

Ao vê-lo, eu ficava parado, hipnotizado!

Não podia imaginar como e porque, um ser humano se vestia daquele jeito, esfarrapado, e andava pela cidade sem rumo certo.

O que se passava na mente de Macalé?

Para Quem Vive Num Eterno Abre Alas - Por Lu Dias

Para Dorica a vida era um carnaval que começava no dia primeiro de janeiro e terminava no dia 31 de dezembro.

Nunca aceitou que se pudesse expandir a alegria de viver durante apenas uma “semaninha” por ano.

Mal o sol brotava numa bandinha do céu, surgia Dorica arrastando, pelas ruas da cidadezinha empoeirada,uma rubra camisola de cetim, com uma auréola de rosas de “prástico” na cabeça.
Nos braços, dezenas de fitinhas do Senhor do Bonfim, São João, Iemanjá, Oxós, São Judas e fita das filhas de Maria esvoaçavam, ao sabor de suas gargalhadas. Ela, penso eu, foi a fundadora do ecumenismo no mundo.

O mais pitoresco é que ninguém sabia de quem a nossa rainha carnavalesca ganhara a camisola de cetim. Havia apostas para saber qual corpo pousara ali, antes daquele da ensandecida musa.

Parecia ter sido o de uma mulher esbelta, longilínea, uma vez que tal veste ficava apertada no corpo da atual dama, e ainda lhe sobravam uns 40 cm, pés abaixo, como uma cauda a varrer até os pensamentos, por onde passava.

A camisola rubra de cetim virou um fetiche na cidade.

Dorica era o outdoor a ostentá-lo. Mas o objeto do desejo permanecia oculto.

Como seria aquela diva que nela se aninhara? Quanto cupidez haveria em seus lábios?
Quanta luxuria habitaria seu monumento?

Dorica, alheia aos desejos ocultos, ria e ria com sua rubra camisola de cetim.

E a dama pecaminosa, outrora possuidora da camisola, quem seria?

Dorica na sua sandice, não tinha nem um vislumbre de razão, para citá-la. Perdia-se nos nomes de matronas, cujos corpos jamais passariam além do pescoço da provocativa veste.

A minha doce doidinha parecia se fazer de maluca, rindo da paixão platônica despertada por sua camisola rubra de cetim. Remexia ainda mais as ancas bem feitas.

Confesso, à boca pequena, que almejava ter sido a dona daquela pele vermelha sedosa, que apesar de suja e puída, ainda despertava tantas paixões.
Nem “Gilda” em toda a sua glória, ganharia de mim.
Mas como ousar dizer que o filho era meu, uma vez que os mamilos ainda mal davam conta de brotar? E se naqueles bojos cabiam muita “sustança”, para lá de 44.

Mas num certo sábado de carnaval, Dorica acordou-se de seu transe, para revelar aos mancebos,vagabundos e cães da cidade o nome do ser voluptuoso, que lhe dera o objeto de tamanha perdição.
E sem que ninguém lhe perguntasse, saiu gritando:

Quem me deu foi ROBÉRIO!
Quem me deu foi ROBÉRIO!
Quem me deu foi ROBÉRIO!

Após a confissão, a louca Dorica, caiu novamente em seu transe...

E os machões esconderam os rabos... enquanto outros saíram à cata de ....

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Carnaval da Natureza - Por Lu Dias

CARNÁ EM BEAGÁ


Ela está sôfrega, em alfa, embriagada,
de frente pra sua Serra do Curral,
perdida no cenário da Natureza,
co`a alma visivelmente perturbada.

O céu com suas nuvens aturdidas,
já dá o tom do samba-enredo,
sopra uma brisa marota e gostosa,
mensageira da deificação da Vida.

Ao fundo, os trios elétricos/trovões
vão dando sinal de aproximação,
o desfile da Natureza está a postos,
é a Terra cantando seu refrão.

Vislumbra-se a posição da escola,
pelo relampejar de seus destaques,
carros iluminados por filetes de néon,
e nas árvores alegorias cabriolam.

Como um mar sem procela,
a cidade jaz em calmaria,
incapaz de conhecer a fantasia,
desta festa que é somente dela.

A noite vai abrindo o seu telão:
lápis lazúli, ônix e ébano,
luzes salpicando as montanhas,
criando nos contornos alucinação.

Os carros alegóricos sem escalas,
descem enérgicos e céleres pelo espaço,
iluminados por seus archotes, enquanto
os estampidos anunciam o abre-alas.

Majestosa, a bateria repica com alarde,
este momento assustadoramente lindo,
a chuva de serpentina vai caindo como gotas,
sobre a Serra do Curral, em direção à cidade.

Luxuriantes e flexíveis, é bom que se diga,
as árvores contorcem os dorsos verdes,
freneticamente, em ritmo de samba,
e cai a chuva – a mais desejada das raparigas.

Perdida no seu encantamento e “uais”,
teme ela que não volte a ver tal cena,
é preciso não perder o movimento
de até mesmo uma folha que cai.

A mãe natureza assume a passarela
mais relâmpagos... mais trovões...
mais...e mais... e muito mais,
hip...hip...hip...urra!
agora só há Ela e ela,
nada... mais!

Autora: lu dias

Carta que gerou um poema

Esta carta abaixo e num momento de "insight", gerou o poema acima, segundo sua autora, Lu Dias.


Caro amigo,

Deixe-me descrever o cenário:

Estou sentada a minha mesa de computador, postada diante de uma janela de 2mx2m, que dá de frente para a nossa famosa Serra do Curral. O céu está carregado de pacotes de nuvens cinzas, com umas carinhas ameaçadoras. Ainda sopra um ventinho bem gostoso. Ao fundo, os trios elétricos (trovões) dão sinal de aproximação. Sei que o desfile da mãe natureza já está a postos. Pelo brilho (relâmpagos) das alegorias dá para perceber a arrumação. A cidade está vazia, bem a meu gosto... mais parecendo que a população entrou em sono profundo. A filhota está no mundo... faz um estilo bem diferente do da mãe (já me ligou 5 vezes). O marido habita o computador da sala ao lado, perdido no mundo dos jogos de paciência. Haja paciência! Já lhe pedi para abrir uma boêmia (só tomo original, malzebier e essa, pois não me dão dor no estômago), apesar da gripe, em forma de uma persistente tosse. Não estou com ânimo de sair com este tempo. Lentamente começa a escurecer... os carros alegóricos estão cada vez mais próximos dos prédios. Apesar de tudo, o tempo está lindo. Bem ao estilo dos países de clima frio, sem o frio imoral deles. As árvores estão majestosamente verdes. Luxuriantes, a bem da verdade. Mais relâmpagos... mais trovões... mais...e mais....e mais....
Beagá está numa das regiões mais ricas em raios, do país. Posso até lhe enviar alguns na garrafa, já que gosta tanto deles. O meu gato Deco José é louco por relâmpagos... fica na varanda de olho no céu. Estou pensando em lhe comprar uma luneta, pro gato, é claro. O que acha? Pois é amigucho,vamos curtir o aqui e agora, pois amanhã pode não ser outro dia.... (credo em cruz, chega de existencialismo e Sartre em minha vida)

Um abraço carinhoso da

lu dias

sábado, 2 de fevereiro de 2008

I Don't Wanna Lose You - III - Tina Turner

I Don't Want To Lose You - II - The Spinners

Don't Wanna Lose You - I - Gloria Estefan

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

3D

sábado, 26 de janeiro de 2008

Images - By Helô Lima

Frans Krajcberg


Enviado por Helô Lima

Flores - Luiz Gravatá


Enviado por Helô Lima

Aquarelas - Dudi Maia Rosa


Enviado por Helô Lima

domingo, 20 de janeiro de 2008

Aquarelas Chinesas

Aquarelas Gregas

Aquarelas de Gustav Rosenlof - II

Aquarelas de Gustav Rosenlof - I

Aquarelas Erika Nelson

Aquarelas de Marcel Reynaerth

Aquarelas de Georges Wambach

domingo, 13 de janeiro de 2008

Brasil - 1948 - Parte II

Brasil - 1948 - Parte I

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Carmina Burana - Ó Fortuna



A letra desta música estava num dos manuscritos medievais com poemas e canções profanas do século XIII achados num monastério beneditino na Baviera. Tanto é que, em latim, Carmina Burana = Canções da Baviera

Semper crescis Sempre crescente

aut decrescis ou decrescente.

Vita detestabilis. Vida detestável.

Nunc obdurat Primeiro maltratas

et tunc curat. E depois lisonjeias.

Ludo mentis aciem. Mente afiada no jogo.

Egestatem, potestatem A pobreza e o poder

dissolvit ut glaciem. tu as fundem como gelo

Sors immanis (Da) sorte monstruosa

et inanis e vazia

rota tu volubilis. tu giras a roda.

Status malus, Tu és perversa,

vana salus. tua segurança é vã.

Semper dissolubilis Sempre dissolvida

obumbrata nas sombras

et velata. e escondida.

Michi quoque niteris. Me ameaças também.

Nunc per ludum (E) agora, como parte do jogo

dorsum nudum eu trago o dorso nu

fero tui sceleris. para a tua perversidade.

Sors salutis A sorte da saúde

et virtutis e da força

michi nunc contraria. está agora contra mim.

Est affectus (Ela) foi afetada

et defectus e destruída

semper in angaria. totalmente por sua causa.

Hac in hora Então nesta hora

sine mora, (e) sem demora,

corde pulsum tangite, que sejam tocadas as cordas vibrantes,

quod per sortem posto que a sorte

sternit fortem. derruba até os fortes.

Mecum omnes plangite! (E) que todos chorem comigo

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Animação em computação gráfica - Escher

domingo, 6 de janeiro de 2008

Porcelain - By Moby



In my dreams I'm dying all the time
Then I wake its kaleidoscopic mind
I never meant to hurt you
I never meant to lie
So this is goodbye
This is goodbye

Tell the truth you never wanted me
Tell me...

In my dreams I'm jealous all the time
Then I wake I'm going out of my mind
Going out of my mind

Zoom do Universo - 10.000.000 milhões de anos luz até um quark

Enchendo um copo de água - Computação Gráfica

Computação Gráfica

Zoom Your Life