sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

OS MEUS LOUCOS QUERIDOS - V

Nessa mesma caminhada conheci a Pantera.

Diziam que ela tinha esse apelido por ser muito brava.

Nenhum homem se metia com ela sem de repente levar uns petelecos.

Todos os homens de rua tinham grande respeito por ela.

Era uma líder.

Nunca mais a vi, desde que abandonei esse trabalho.

Dizia minha ex-nora, que foi auxiliar de enfermagem na Santa Casa que, na realidade, o nome pantera vinha de uma tatuagem que ela tinha nas costas.

Outra coisa surpreendente, é que ela já tinha sido, a Pantera, auxiliar de enfermagem na Santa Casa de Jacareí!

Lembro-me que, nos minutos prévios da entrega da alimentação, dávamo-nos as mãos e um dos "irmãos de Francisco", fazia uma oração. E a Pantera era quem impunha respeito e silêncio naquele momento.

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